Juros abusivos

Boa tarde Sra. Marcia.
Bom, o que se pode fazer é analizar a possibilidade de entrar com uma ação revisional quanto aos juros abusivos.
Att.
Dr. Rodrigo Maulaz

Prezada Márcia,
na maioria das vezes os bancos acabam cobrando juros abusivos, mas primeiro deve ser analisado o contrato por um advogado ou contador, para que se certifique que realmente os juros cobrados não estão de acordo com a legislação brasileira.
Em caso de não estar de acordo, ou seja, de configurar que são juros abusivos, será necessário a contratação de um advogado para ingressar com ação judicial.
Estamos a disposição.
Atenciosamente
Carla Cassavia

Sra. Marcia, boa tarde.
Concordo com meus colegas advogados, pois antes de usar o termo "juros abusivos" é necessário ratificar, confirmar essa prática.
Há na mídia (TV, Internet, jornais, etc) o abuso do termo juros abusivos, quando na verdade em poucas vezes isso ocorre, pois um contrato, um carnê, um cartão e suas correções vão além dos juros, mas sim outras taxas a serem analisadas.
Após ter seu contrato em mãos, a senhora pode procurar um advogado, um perito para recalcular os valores, ou ainda, pedir uma revisão do seu contrato por meio de uma ação judicial.
Me coloco a sua disposição,
Dr. Fabio Zampieri

Boa noite, senhora Márcia.
O que deve fazer de imediato é requerer a segunda do seu contrato de financiamento junto ao Itaú.
Após, quando já estiver de posse da cópia do termo, também providencie cópia de tudo que já pagou.
Feito isso, dirija-se ao Procon de sua cidade e solicite que façam os cálculos acerca do financiamento, de forma que fique discriminado o que foi cobrado indevidamente (IOF e registro de gravame no Detran são válidos).
O que foi cobrado indevidamente deve ser devolvido em dobro, ou seja, uma repetição de indebito.
Verificar ainda a taxa apurada no financiamento, de modo que seja aplicado ao 12% de juros.
Com base nessas apurações e cálculos, procure um advogado, para ingressar com uma ação de revisão de cláusulas contratuais, dada a abusividade dos juros que lhe foram cobrados, liminarmente requerendo a consignação dos valores legais em conta judicial (para ficar a disposição da instituição bancária), e que seja suspensa qualquer inscrição de seus dados em serviços de proteção ao crédito e as cobranças.
Quanto aos juros e as taxas e demais cobranças indevida, qur sejam restituídas em dobro (repetição de indebito), compensando-se o que já foi pago com as parcelas vincendas.

Senhora, bom dia.
As ligações do banco podem ocorrer desde que respeitem condições legais (dias úteis, horário, pois não é possivel ligar fora do horario comercial) e também não podem ocorrer para parentes, amigos, no trabalho.
A revisão contratual como disse a colega advogada Maria é uma medida válida, mas informo que no estado de SP esse tipo de ação judicial não está sendo recebida de forma favorável, basta verificar os julgamentos.
Alguns profissionais estão vendendo esse serviço "revisão de contrato de financiamento de carro" mas esquecem de alertar seu cliente a respeito do risco, sim do risco de perder a ação e ainda ter que pagar mais despesas além do próprio financiamento do carro que não pode ser interrompido.
Procure um advogado de sua confiança (indicação de amigos ou parentes) ou mesmo se certifique antes de contratá-lo.

Zampieri

Prezada Márcia,
Nenhuma espécie de cobrança avexatória ou constrangedora deve ser admitida ou tolerada, recomendo que procure um advogado da sua confiança e ingresse com ação judicial, requerendo revisão dos valores do contrato e indenização por danos morais decorrentes de cobrança abusiva. Caso queira sanar mais dúvidas estamos à sua disposição.

Para a verificação da abusividade nos juros é necessário que o contador faça os cálculos dos valores pagos e o que falta pagar com o índice praticado no contrato. Quanto as ligações, elas só acontecem caso esteja alguma parcela em atraso com mais de sete dias.

Marcia, boa tarde,
Os juros abusivos podem ser reclamados judicialmente. Peço, para poder-lhe ajudar melhor que entre em contato através do formulário informando melhor sua história.
Att,
Pâmela Rodrigues