Bom, tive um relacionamento de 7 anos onde tivemos um filho juntos, durante 4 anos dentro desse relacionamento, eu fiquei em casa com o meu filho, cuidando dele e inclusive amamentando ele no peito.
Quando deu esses 7 anos de relacionamento, eu decidi terminar e confesso que assim que terminei e começamos a revezar os dias de ficar com o nosso filho, fui um pouco relapsa, joguei bastante responsabilidade pra ele, porque eu ava muito estressada e cansada demais, pois fiquei 4 anos cuidando dele praticamente sozinha.
Passaram uns 8 meses e decidimos de boca manter uma "guarda compartilhada", onde ele fica aqui 3 dias na semana e lá 4 dias.
Eu nunca concordei com isso, mas falei ok porque ele sempre me ameaçou tira-lo de mim, pois tem um filho desembargador e falou que se caso eu entrasse na justiça, ele iria tira-lo de vez de mim, confesso que tenho muito medo dele fazer isso, pois minha familia é humilde e ele possui uma estabilidade financeira melhor que a minha.
Já recebi inclusive uma msg da mãe dele me ameaçando e me caluniando com várias inverdades, mas pelo fato dele ter esse tio desembargador, tenho muito medo e nunca entrei na justiça.
Só que eu criei coragem e quero sair dessa sombra de medo que ele impos sobre mim, quero a guarda do meu filho como uma mãe deveria ter e não somente 3 dias na semana como ele exigiu.
Como posso proceder? O que eu tenho que fazer?
E qual a chance de eu conseguir a guarda?
Detalhe, ele tem um estabelecimento noturno que abre de terça a sábado, das 18h às 2h, então nesses 4 dias que ele pega a criança (sexta, sábado, domingo e segunda), ele não fica com a criança na metade dos dias, pois quem dorme com o mesmo é a avó dele. Também acredito que eles falam mal de mim para meu filho, que já me contou que a vó dele fala que eu bato nele e essas coisas e eu não bato nele, graças a Deus ele tem 6 anos e consciencia sobre isso, mas ele chora muito lá na casa do pai pra vir pra minha casa, e acredito que seja por isso que eles acabam falando mal.
Só preciso de uma resposta, por favor.
Ajudem uma mãe desesperada!
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Bom dia Brenda! Você poderia solicitar a um advogado que entre com a ação de guarda. Porém, se não possuir recursos pra arcar com a despesa de honorários advocatícios, procure a Vara se Família da sua cidade e peça que designem um defensor dativo ou procure a defensoria pública.
Boa noite Brenda! Caso necessite de uma advogada especialista no assunto, pode entrar em contato comigo. Será um prazer te ajudar! Estou à disposição. Obrigada.
Boa tarde!
Mediante seus fatos narrados, você deve procurar um advogado ou caso não tenha condições financeiras para contratar , procurar a defensoria pública de sua cidade, para ingressar com uma AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
Para maiores informações pode entrar em contato com nosso escritório.
Prezada Brenda,
Parabenizo você por esta decisão de regularizar esta situação e tomar uma atitude em relação a toda a situação que descreveu.
O que você deverá fazer é justamente procurar um advogado experiente em Direito de Família ou, caso não possua condições de arcar com os custos de um advogado (pois as custas do Processo, muito provavelmente você conseguirá o benefício da Justiça Gratuita), procure a defensoria pública da sua cidade ou região.
Nos casos de Guarda, o entendimento majoritário atualmente do judiciário é pela Guarda Compartilhada, que seria o que provavelmente o Juiz concederia no seu caso (salvo informações mais detalhadas que podem alterar esta situação, é claro).
Ela não é exatamente como as pessoas imaginam, onde a criança permanece com o pai por alguns dias e com a mãe em outros. Esta na realidade é a Guarda Alternada.
Na Guarda Compartilhada os pais decidem livremente os dias e horários que a criança irá permanecer com cada um, mas sem poder impedir a visita do outro. É o modelo de guarda que é concedida em 90% das vezes.
Caso a criança permaneça mais tempo cm você, você poderá pedir inclusive Alimentos para o pai, para arcar com as despesas da criação da criança.
Em relação às acusações de maus tratos, é um assunto delicado que só deve ser abordado se você possuir provas REAIS do que tem acontecido, pois esta situação pode configurar Alienação Parental, e provocar inclusive a perda da guarda do genitor que a pratica.
Desejo a você sucesso na sua necessidade.
Boa tarde! O Caminho seria entrar na justiça para que seja regulamentada a guarda e as visitas, sendo que será necessário demonstrar os motivos do pedido com provas concretas da sua capacidade de ter a guarda, inclusive, se houver um quadro de alienação parental, sendo comprovada, poderá requerer a guarda unilateral.
O ideal é procurar um advogado ou a defensoria pública.
Olá!
Você precisa entrar com processo para definir guarda, pensão e regulizar visitas.
Podemos conversar melhor por telefone...e explico os documentos necessários para dar início ao processo.
Para solucionar sua demanda você precisa contratar um advogado e requerer seus direitos e do seu filho na justiça.
Junte provas vídeos fotos comprovantes e tudo que tiver pra ajudar o advogado