Onde e como conseguir ajuda para resolver a situação?
Trabalho numa empresa há 25 anos. Tenho uma filha, separada do marido, com 24 anos e um neto com seis anos do meu 1º relacionamento. Minha atual esposa tem 28 anos e um casal de filhos menores.
Confesso que estou desesperado devido à minha situação financeira, pois meu salário mensal se tornou insuficiente para cobrir as dívidas que vieram se acumulando há mais de três anos.
Tudo teve início quando da minha separação, pois comecei a pagar pensão alimentícia que, junto com as obrigações mensais, já consumiam cerca de 70% da minha renda líquida. Minha casa, herança do meu pai, deixei com a minha filha e fui morar de aluguel com a minha esposa e os dois filhos.
Para fugir do aluguel, passamos dois anos em busca de uma casa para ser financiada pela Caixa Econômica Federal, pois tinha um saldo de FGTS de R$ 52 mil. Durante esse período fui pedindo ajuda (empréstimos) a um e a outro para suprir as minhas necessidades junto à família.
Em junho/13 conseguimos financiar um imóvel no valor de R$ 180 mil, com 397 prestações mensais de R$ 1.300, na condição de carência para começar a pagar a partir de Janeiro/14 (ano vigente), pois minha esposa tinha conseguido um emprego como autônoma e percebia uma renda mensal de R$ 1.650, motivo esse que fomos aprovados para o financiamento complementar de R$ 128 mil (R$ 52 mil + R$ 128 mil) para aquisição do imóvel.
A partir de nossa mudança para a nova casa, em julho/14, nossa vida mudou consideravelmente, mas nossas dívidas ainda estavam crescendo.
Nosso sossego teve fim a partir de dezembro de 2013. Minha esposa teve que ser submetida, urgentemente, a uma cirurgia de gravidez, pois, estava com dois meses e o feto se formando nas trompas. Foi mais um desastre na minha vida, pois senti o mundo desabar sobre mim. A partir daí, tudo desandou, pois ela não podia mais trabalhar.
Dias depois, começou a ter problemas nos joelhos e ficou impossibilitada de subir escadas. Sem a remuneração da minha esposa que seria o pagamento do financiamento do imóvel e, como o imóvel tem um pavimento superior, onde ficam três quartos, o mesmo foi colocado à venda e até hoje, setembro/14, não tivemos condições de pagar nenhuma prestação do banco nem conseguimos comprador, o que resolveria 80% da nossa situação.
Diante da minha condição financeira atual, apesar de estar tentando vender meu imóvel por R$ 220 mil, sendo pressionado com cobranças de cartões, bancos, amigos e outras pessoas físicas, além de receber pressões da Caixa Econômica em levar a situação do imóvel ao judiciário, resta-me vencer a tentação de não praticar o pior com a minha vida.
Finalizo meu desabafo, aguardando alguma luz que possa aparecer na minha vida para solucionar todos os problemas.
Abraços.