Saiba o que é o abandono afetivo e suas implicações
Causando diversos problemas psicológicos, o abandono afetivo é bastante traumatizante para um filho. Pode prejudicar seu desenvolvimento emocional e impactar em relacionamentos futuros.
Um relacionamento conjugal que não está indo muito bem pode trazer tristes consequências não somente para o casal, mas para toda a família envolvida. Quando as brigas constantes ou o desinteresse de algum dos parceiros leva ao fim da relação, a separação pode causar danos irreparáveis nos filhos, se não for planejada da forma menos dolorosa para eles.
Com o divórcio é comum que alguns pais e mães queiram reconstruir suas vidas, formar uma nova família e ter novos filhos. O que se deve levar em conta é que a criança, fruto desse casamento que não deu certo, não deve ser esquecida pelo cônjuge que não ficou com a sua guarda, ou seja o abandono afetivo deste filho.
Nenhuma criança imagina que um dia seus pais possam vir a se separar, mesmo nos casos em que presenciam brigas. O desamparo causado por um divórcio prejudica a formação da personalidade da criança, trazendo consigo todos os tipos de traumas possíveis, como baixa autoestima, sentimento de não merecer o amor de seus pais, vergonha por causa de preconceito da sociedade e a tristeza pela falta que este pai ou mãe faz em sua vida.
O abandono afetivo tem como consequência diversos problemas psicológicos como angústias, timidez, fracasso escolar, agressividade, comportamentos antissociais. Como se isto não bastasse, a criança conta ainda com a incerteza do que poderá ocorrer no futuro já que o que entendia como seu mundo está se modificando de uma hora para outra. Diversas doenças também já foram diagnosticadas como tendo um fundo emocional decorrentes deste processo, como os transtornos de ansiedade e depressão.
O pequeno indivíduo começa a sentir insegurança e medo, que antes não sentia, pois estava cercado por uma família sólida e feliz, e tinha uma sensação forte de que todos os males que surgissem seriam defendidos por estas pessoas. Quando a situação muda e não se tem mais a configuração de pai e mãe presentes o tempo todo em suas vidas, as crianças podem sofrer um stress acima do suportado.
Muitos destes transtornos sociais e mentais são carregados pela vida toda. Para que estes traumas sejam evitados, a legislação brasileira contempla a questão do abandono afetivo com muita ênfase, buscando reduzir ao mínimo possível qualquer tipo de dano que este momento inesperado possa causar à criança.
Na verdade, a responsabilidade por cuidar de um filho está previsto no artigo 227 da Constituição Federal. O progenitor deve prover a criança de todo o acompanhamento necessário, bem como suprir as suas necessidades financeiras, de educação. É uma obrigação constitucional, que garante todos estes direitos ao menor.
É importante ressaltar, que além destas obrigações de cada um dos pais, a criança precisa de carinho e afeto para que esta possa se desenvolver bem emocionalmente, se tornando um adulto com habilidades sociais adequadas e um caráter bem construído. Não se trata somente de pagar a pensão alimentícia no prazo, mas sim de prover o amor e ajuda emocional necessária no decorrer de sua infância, adolescência e juventude.
O abandono afetivo configura então uma negação desta assistência, ou seja, é se negar a participar do desenvolvimento psíquico, emocional e comportamental. Além de prover financeiramente as necessidades básicas de um filho, é dever dos pais a criação, acompanhamento e proteção, provendo-o com toda a dignidade necessária para que o seu crescimento ocorra de forma saudável. Além disto é importante a presença dos pais quando o assunto é impor limites de comportamento e disciplinar, ensinando o que é certo e errado.
Por exemplo, quando o pai se nega a participar da vida de seu filho, a mãe pode entrar com um pedido judicial para regulamentar um mínimo de visitas obrigatórias. Se ainda assim a figura paterna não realizar estas visitas, pode ser ajuizada uma ação de abandono afetivo contra o pai, demonstrando que este não cumpre seus deveres, mesmo depois de insistência por parte do cônjuge.
Configura-se então o desamparo da criança afetivamente, sendo possível neste caso uma indenização por danos morais, quando traz algum tipo de prejuízo emocional ou comportamental. Busca-se desta forma minimizar este tipo de comportamento e também ressarcir de alguma forma qualquer tipo de dano psicológico causado, que tenha influenciado no desenvolvimento psíquico ou na formação da personalidade do filho.
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Fotos: MundoAdvogados.com.br
Meu marido tem uma filha de quase 8 anos com uma pessoa de temperamento explosivo , agressivo, ela já agrediu ele com a criança no colo, tenho boletim de ocorrência registrado contra isso e tenho também BO de ameaça física sobre mim atual esposa . Estamos casados a 6 anos temos sérias dificuldades pois no início tentamos de forma amigável manter o contato, mas ela dificultou sempre dando barraco ameaça do chamar a polícia se chegasse depois do horário estipulado, ficava coagindo a mim e ele passando de carro na frente da nossa casa. Veio até a porta da minha casa sem avisar dando barraco com a menina com q mochila nas costas dizendo que ele ia se virar com ela uma semana assim como ela estava fazendo sendo que quem estava cuidando da menina era a avó por parte de pai, ele paga a pensão todo mês. Hoje não temos um convívio normal por conta de todos os impecilios que ela colocou no começo então pra vivermos um casamento saudável sem brigas optamos por não ter contato e evitar problemas futuros pois ela por vezes fez ameaças de agressão, desejando mal a vida da minha filha, a menina filha dele é extremamente mal educada, fala palavrões, agride adultos quando escuta não, as vezes que ele tentou pegar ela mesmo diz na cara dele que está ali com ele por que a mãe a obrigou que ela não queria estar ali, ele é obrigado a pegar ela? Ela pode vir até a minha casa armar um circo perante os meus vizinhos e minha filha de 4 anos e meio???? Quais os direitos que temos, uma pessoa que está em desespero eu tenho medo de sair à rua, supermercado, e encontrar com ela e ser agredida, fica investigando nossa vida onde trabalha o que faz no início tentamos de tudo pra que fosse amigável e ela colocou obstáculos pq achou que nosso casamento não duraria agora ela quer que ele pegue a menina de qualquer forma diz que a menina. É revoltada por não ver o pai que já levou em psicólogo, psiquiatra que todo mundo diz que ela precisa ter contato com o pai, ela deu um tapa na cara da avó, deu um tapa na cara do último namorado da mãe ( que segundo ela precisa refazer a vida dela e por causa da menina ela não consegue) pq ninguém aguenta ficar com a menina, agrediu a professora na escola, conta mentiras, tenho medo dela estar na minha casa chegar e contar alguma mentira e a mãe vir pra cima agredir. Por favorrrr me diz que temos alguma saída.
Olá!! Morei em um abrigo dos 11 aos 16 anos, sai para morar com uma família, acreditando ser minha nova família, me apeguei demais a eles, em especial a minha "mãe". Morei com eles até o falecimento dela em 2013, que foi o pior sofrimento que passei na vida mesmo depois de ter comido lavagem quando criança por falta de alimento. Quando morava com eles sempre trabalhei e ela controlava meu dinheiro, me liberava somente 100,00 pra eu comprar meus objetos pessoais( créditos, roupa, absorvente, etc..) ela dizia que reservava meu dinheiro pra quando eu casasse pro meu futuro. Mas não foi bem isso que aconteceu, após seu falecimento vi que não tinha família nenhuma "meu pai" me mandou no mesmo dia após o enterro eu pegar minhas coisas e morar numa casinha em situação precária no fundo da casa da mãe dele, que por muita dó de mim me acolheu lá por 2 anos, sendo que eu estava sem trabalho nessa época, pela primeira vez desde que fui morar com eles pq ela foi diagnosticada com câncer e sai do trabalho pra cuidar dela, coisa que fiz por amor e faria de novo. O que mais me doeu embora eu não tinha idade mais para ser cuidada, foi o descasso que fizeram de mim, nem nunca vi a cor do meu dinheiro, acabei ficando sem pai sem mãe e sem irmão que embora vivos e eu servia para eles só quando eu lavava e limpava aquela casa gigante, cozinhava tbm, mesmo trabalhando fora sempre cuidava da casa, sempre lavei minhas roupas e passei a minha e as de todo mundo, e eles me corrigiam como filha, me colocava de castigo, me tiravam o celular como punição quando eu ficava irritada e dizia que não ia fazer, sendo que o celular era meu e que paguei em duras prestação. Muitas vezes sentia saudades das minhas irmãs que ficaram no abrigo, mas não podia ligar, pois tinha que cortar relações pra eu conseguir viver aqui, mas sofri muito com a falta delas. Eu amava eles pois apesar de tudo na época eu me contentava em ter um quarto só meu uma cama só minha meu quarta roupa. E eles me levavam para restaurante, íamos para praia uma vez por ano. E aprendi a economizar dinheiro, a viver com pouco. E conviver na sociedade, pois antes não sabia nem que eu tinha que pagar iptu kk. Enfim como dito, o que mais me doe hj é eles me verem na rua e ser como uma pessoa qualquer, assim q eu casei e sai da "vó" ficou pior ainda.. ninguém me tem como filha ou irmã mais minha mãe que era a única que tinha como filha faslesceu e levou com ela tudo o que sonhou pra mim, nem me viu casar. Fiquei em depressão ao ouvir da própria boca do meu "pai" que sou ingrata e cuspi no prato que comi, só porque ajudei uma amiga que veio do mesmo abrigo que eu, que foi morar com minha avó e estava na mesma situação que eu estava, daí como ela tinha uma casa diferente de mim, falei pra ela ir morar na casa dela, ter vida dela, ele se virou contra mim mais ainda. Dói mais hj vejo que só queriam aproveitar da nossa bondade. Não me queriam como filha embora a cidade toda me conhece como filha deles. Só que não. Kk sai do mesmo jeito que entrei sem nada. Só tenho meu marido, minha amiga, e minhas irmãs que depois de 14 anos me acolheram de braços abertos. Mesmo depois de eu a "mãe" delas ter deixado elas no abrigo e achado que não ia ser mais a" Mãe" e sim ter uma mãe de verdade e uma família de verdade. Só hj tenho isso.. depois de TD. Eu e meu marido.