A Inteligência Artificial no Cenário Jurídico
Temos ouvido falar sobre falar sobre inteligência artificial em várias âmbitos. Conforme abordaremos a seguir, no mundo jurídico ela já intensifica sua presença.
Muitos países já vêm divulgando, notadamente os E.U.A. que a inteligência artificial é uma realidade sem volta e que ignorarmos sua existência, não a impedirá de se expandir, inclusive no âmbito jurídico.
Cada vez mais a tecnologia se sofistica e se impera no contexto atual. Quando iríamos imaginar, por exemplo, que os processos poderiam se tornar digitais? Quando pensaríamos que seria possível realizar interrogatório por videoconferência?
A inteligência artificial vem sendo cada vez mais utilizada no exterior, seja para proferir sentenças criminais, seja para determinar o quantum indenizatório e, já há previsão dela também se fazer presente nos tribunais dos júris.
Em agosto de 2018, a revista Forbes publicou um interessante artigo questionando o papel da inteligência artificial nas atividades rotineiras de um advogado. E, concluíram que, erramos ao questionarmos se um único advogado poderá ser completamente substituído por máquinas, porém, atualmente, um único advogado é capaz de fazer atividades que somariam de mais outros 05 profissionais, por causa do auxílio da tecnologia.
Porém, ainda paira muitas incertezas e dúvidas que merecem ser abordadas. Nesse sentido, acontecerá na Universidade de Montreal, no Canadá, a 17a Conferência Internacional sobre Inteligência Artificial e Direito, nas datas de 17 a 21 de junho de 2019. Quiçá possa haver a presença de grandes juristas brasileiros naquele evento.
Pois, não adianta gatinharmos nesse assunto já que num mundo globalizado, mais cedo ou mais tarde, teremos que enfrentar grandes dilemas com ela. Mister, portanto, que estejamos preparados, para que a inteligência artificial possa se tornar ferramenta eficaz a nosso benefício, contribuindo para a consolidação do exercício de uma advocacia cada vez mais consultiva e preventiva.
Neste sentido, vale destacar por fim, que a China tem realizado grandes investimentos neste campo, e está intencionado se tornar o centro mundial de inteligência artificial até 2030 e não é só isso, os níveis de suas pesquisas e publicações nesta área só vem crescendo também.